quarta-feira, 7 de julho de 2010

Troque 1 Parlamentar por 344 professores


De antemão digo que o texto não é meu. Recebi o mesmo por email como já disse na postagem anterior. Mas pela informação e pela concordância com as idéias desse blog, achei mais que justo postá-lo aqui, já que o próprio autor pede a divulgação do mesmo.



"Prezado amigo! Sou professor de Física, de ensino médio de uma escola pública em uma cidade do interior da Bahia e gostaria de expor a você o meu salário bruto mensal: R$650,00
Eu fico com vergonha até de dizer, mas meu salário é R$650,00. Isso mesmo! E olha que eu ganho mais que outros colegas de profissão que não possuem um curso superior como eu e recebem minguados R$440,00. Será que alguém acha que, com um salário assim, a rede de ensino poderá contar com professores competentes e dispostos a ensinar?

Não querendo generalizar, pois ainda existem bons professores lecionando, atualmente a regra é essa: O professor faz de conta que dá aula, o aluno faz de conta que aprende, o Governo faz de conta que paga e a escola aprova o aluno mal preparado. Incrível, mas é a pura verdade! Sinceramente, eu leciono porque sou um idealista e atualmente vejo a profissão como um trabalho social. Mas nessa semana, o soco que tomei na boca do estomago do meu idealismo foi duro! Descobri que um parlamentar brasileiro custa para o país R$10,2 milhões por ano... São os parlamentares mais caros do mundo. O minuto trabalhado aqui custa ao contribuinte R$11.545.
Na Itália, são gastos com parlamentares R$3,9 milhões, na França, pouco mais de R$2,8 milhões, na Espanha, cada parlamentar custa por ano R$850 mil e na vizinha, Argentina, R$1,3 milhões. Trocando em miúdos, um parlamentar custa ao país, por baixo, 688 professores com curso superior !Diante dos fatos, gostaria muito, amigo, que você divulgasse minha campanha, na qual o lema será:'TROQUE UM PARLAMENTAR POR 344 PROFESSORES'.COMO VOCE VAI VOTAR DEPOIS DE LER ESTA MATÉRIA??REPASSEM, EU JÁ ADERI À CAMPANHA!"

Fazendo o "devortê"!

Olá criaturas amigas ou não! Depois de uma longa jornada etílica estou de volta as postagens. O blog criou teias de aranha esse mês de junho, mas parece que mesmo assim não foi abandonado por alguns. Enfim, cá estou de volta para lhes trazer de cara um texto que uma amiga me mandou pior email; e pela primeira vez neste blog a originalidade será superada pela verdade e pela informação (?). Leiam o texto a seguir pq literalmente ele nos informa muito e faz um reforço a minha teoria do Voto Nulo. Enfim, leiam!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Maturidade


Há muito tempo quis escrever algo sobre maturidade, mas sempre me faltavam palavras. Acho que pelo fato de não em considerar a mais madura das pessoas às vezes achava que iria me perder em minhas próprias afirmações. Mas enfim, depois de muito pensar achei que poderia falar sobre maturidade; não sobre maturidade alheia ou o que deve ser maturidade para os outros, mas sim, o que é maturidade pra mim.

Sendo assim, ouso dizer que, ser maduro está além de se enquadrar ao sistema que todas as outras pessoas ditas “maduras” estão inseridas.
Ser maduro é poder enxergar os defeitos dos outros e os seus próprios e ter coragem de assumir pra você mesmo que sua vida ainda precisa ser corrigida.
Ser maduro é olhar para trás e ver quanta cagada você fez no passado e não ficar se lamentando pelos erros cometidos, mas tentar fazer algo para não cometê-los novamente. E, se mesmo assim você ainda os cometer, ter a dignidade de assumir estar errado.
Ser maduro é saber que amor pode não ter nada haver com sexo e que sexo pode não ter nada haver com amor; ou que simplesmente as duas coisas se completam e podem não existir separadamente (a depender da pessoa que está com você).

Ser maduro é ouvir o que um velho tem a dizer e não achar que aquilo é só falatório desnecessário mas que naquelas palavras estão contidas lições de sabedoria implícita.
Maturidade é saber que Fé não tem nada haver com religião e que religião pode ter muito de Fé.
Maturidade é conviver com pessoas que você não suporta e não partir a cabeça delas.
Ser maduro é não se moldar visando ser outra pessoa, é buscar o você real e externar sem querer agredir as outras pessoas.
Ser maduro é chamar a atenção sem roubá-la exclusivamente para si.
Maturidade é poder respeitar as preferências sexuais alheias mesmo que para você elas pareçam abomináveis.
Ser maduro é saber que seus pais vão se preocupar sempre com você, mesmo que você tenha 40 anos de idade e não achar que isso é tolice deles.
Maturidade é saber que aparelhos criados para sua segurança realmente são para sua segurança!
Ser maduro é saber que podemos nos apaixonar em um dia e ter vários “amores eternos”.
Ser maduro é poder se calar e passar a “ouvir” o que o silêncio tem a dizer.

Ser maduro é saber que brincar não tem nada haver com ser infantil.

Ser maduro é saber que o dinheiro lhe pertecence e que você não pertence ao dinheiro.
Ser maduro é sustentar sua opinião mesmo que todos sejam contrários a ela.
Ser maduro é mudar seus conceitos e quebrar seus paradigmas sem medo de que as pessoas digam que você é volúvel.
Ser maduro é encarar que você começa a morrer a partir do momento em que você nasce e não se desesperar com isso (ainda estou trabalhando esse lado. rs).

Enfim, ser maduro é encarar a vida como uma longa jornada que pode se acabar brevemente ou durar muitos anos, mas o que importa realmente é que você não gastou a dádiva de viver sendo um fantoche de alguém ou um escravo das tendências, mas brigou cada dia para ser você mesmo e ter o direito de amar e odiar intensamente.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Porque eu voto nulo


Enfim chegamos em ano de Copa do Mundo! Que beleza heim? E também chegamos em ano de Eleição. E sabe-se Deus porque as duas coisas caem no mesmo ano. E partindo desta infeliz coincidência, percebo mais um ano a necessidade de votar nulo. Ora, vocês devem estar pensando: mais um babaca inconsciente. Mas não é bem assim que a banda toca. Raciocinem comigo: coincidentemente nossa eleição ocorre depois da Copa do Mundo e a propaganda política começa bem antes. Ou seja, o povo que já não presta atenção em nada simplesmente ignora a propaganda, aí as mentes deles são “comidas” pela falácia típica de candidatos medíocres enquanto o ópio da Copa do Mundo embriaga as mentes com o "circo sem pão". Certo, isso é só a ponta do iceberg. Mas será que isso ainda justifica o voto nulo? Não, não. Ainda não. Prosseguindo, primeiro vamos entender que político (deputado, senador, vereador, prefeito, presidente da república, etc) é empregado e não patrão! Os caras são pagos com nosso dinheiro. E o que eles fazem? Não satisfeitos votam em medidas que aumentam ainda mais seus salários e diminuem o nosso. É justo um deputado ganhar mais de 10 mil reais, ter um monte de regalias e não trabalhar nem 4 horas por semana enquanto um trabalhador braçal não recebe nem sequer um salário e ainda é obrigado a viver em condições subumanas? É justo? Não, não é. Aí, nossa cultura de dominação que nos faz sempre abaixar a cabeça para aqueles que se dizem autoridades e nos rebaixa a meros capachos sociais, faz com que tratemos esses seres por “doutor” e como seres superiores. E dessa forma esquecemos de cobrar aquilo que é nosso por direito, esquecemos que eles são pagos para nos servir e atender nossas reivindicações e zelar pelos menos capacitados e desprovidos de conhecimento.

Existe por trás disso uma política de “bestificação” da nação. Ou seja, enquanto mais gente ignorante mais fácil será atingir o poder no país por meio da falácia e da corrupção. Se nada fazemos por não ter conhecimento de como agir os ditos poderosos sapatearão em nossas cabeças, zombarão de nossa total incapacidade e encherão seus bolsos cada vez mais de nosso suado dinheiro tirado nos infindáveis impostos que pagamos.

Mas votar nulo vai mudar isso? Sim. Eu acredito que sim. Sabem porque? Vejamos o exemplo da Polícia Militar. Uma coisa que é muito comum é o ódio que as pessoas sentem pela truculência da polícia. Ou melhor dizendo, de certos policiais. Isso gerou um clima em que ninguém mais confiava na polícia e esse ódio popular fez com que o comando da PM olhasse para a corporação e começasse a rever as atitudes dos policiais para com a comunidade. Dessa forma surgiram diversos programas de ação comunitária das PM’s do Brasil inteiro. Uma certa humanização foi feita dentro dos quartéis e hoje, podemos dizer que apesar dos pesares, a polícia está mais próxima do cidadão. E sem hipocrisia, ainda temos policiais ruins, mas agora não temos só truculentos agindo nas ruas, temos também policiais que servem ao cidadão comum.

Pergunto a vocês, o que foi preciso para que mudanças começassem a ser feitas na PM? Respondo: o REPÚDIO direto das população. Pensem comigo, se começarmos a repudiar esses políticos não votando em nenhum deles e exigindo que uma mudança política seja feita no país, com certeza as coisas mudariam. E afirmo, não é uma utopia. Isso pode ser concreto. A Revolução Francesa também parecia uma utopia na época em que ela ocorreu. Desafiar o poder real era quase que uma afronta ao próprio Deus! Mas os franceses o fizeram, independente das conseqüências que isso teve posteriormente.

Temos que romper de vez com esses vermes que são colocados no poder pelas massa bestificadas. E não adianta dizer que temos que brigar primeiro por educação. Afinal, eles controlam o sistema educacional. As políticas educacionais saem das cabeças perversas daqueles que nos comandam. Vocês por um acaso, acham que eles irão dar melhores condições de educação para as massas, para em seguida o povo tomar consciência de seus direitos e transformar o país num caos para os safados que nos subjugaram, roubaram e humilharam durante décadas? Isso sim é uma utopia!!

Não prego aqui o caos ou a anarquia, porque não creio nisso. Mas prego uma atitude sobre aqueles que acham que são nossos patrões. Precisamos mostrar que o poder de votar vale de algo. Ao invés de ficarmos tentando sempre colocar alguém que vai acabar se corrompendo, é hora de derrubar aquelas velhas múmias séquidas que ainda estão no poder sugando nossa nação. É hora de mostrar o repúdio que sentimos por eles. Falar, se revoltar e não agir é como peidar e tentar colocar a bufa num cordão! Não vai dar em nada! Temos que mostrar para esses vermes que o país ainda é nosso e que já descobrimos que podemos mudar a situação. Mas só tira-los de lá não vai adiantar. Temos que nos cobrar, ir atrás de nossos direitos e cobrar ação da parte daqueles que serão escolhidos para nos liderar. Pensem vocês em quantas famílias não mais passariam fome se os salários exorbitantes dos políticos fossem drasticamente diminuídos e o dinheiro revertido para outra coisa, para ação social e renda do estado.

O ser político nasceu como uma função, exercida por homens que queriam governar seu povo em busca de condições melhores. Mas a partir do momento que a renda foi introduzida como gratificação para eles, a política deixou de ser função e passou a ser profissão, e muito rentável por sinal. Pagar para alguém te massacra é uma burrice sem justificativa! Pagar para alguém te roubar é se transformar em lixo!


Lembremos que nos EUA o voto é facultativo. Quantas denúncias de corrupção ouvimos vindas de lá em comparção as que ouvimos sendo feitas aqui? Não seriam eles os "sherifes" do mundo? E o serviço militar? Lá é facultativo também. Não seriam eles o exército mais bem preparado do mundo? Sem hipocrisia, eles não são melhores que nós. Com certeza não o são. Mas olhem bem certas coisas que lá já mudaram há tempos e quantas nós ainda temos que mudar.

Por isso eu digo: VOTEM CONSCIENTES! VOTEM NULO!

terça-feira, 27 de abril de 2010

terça-feira, 13 de abril de 2010

"Defenderei até o fim o direito de você se calar..."

Certo, a princípio o título do texto pode parecer bem clichê. Na verdade é. (rs) Enfim, sexta-feira passada estive em mais uma noite comum de minha vida e acabei como sempre discutindo muito sobre infinitas coisas com alguns amigos presentes. No fim das contas entramos no papo sobre umas meninas lésbicas que estavam no bar ao lado. Antes de qualquer coisa eu quero que fique bem claro que não sou nem um pouco preconceituoso em relação a homossexuais, inclusive tenho diversos amigos que o são O papo na verdade rolou porque nós estávamos admirando a beleza de uma das meninas e fizemos o comentário (infeliz) bem comum de que aquilo, para nós homens, era bem que uma covardia e um desperdício. Tá. Vocês agora devem estar pensando “que machistas FDP!”. E eu digo, não sou machista e creio que nenhuns dos que estavam ali o é. Mas se quem lê isso já acha, imagina a única mulher que estava sentada na mesa conosco. Foi um Deus nos acuda de revolta! Agora pergunto: e quando uma mulher diz que é um desperdício um cara bonito ser gay? Eu digo, é simplesmente o desejo sexual natural dos seres humanos agindo. Tão comum também seria se um gay dissesse que também era um dersperdício tal pessoas estar com tal pessoa, sendo que podeia estar com ele.

Entre outras coisas que ouvimos, as que mais foram repetidas de forma sistemática foram essas:

“Elas têm o direito de fazer o que quiser da vida delas!”

“Temos que respeitar o que os outros decidem fazer!”

“Elas têm o direito de pensar e fazer o que quiser com os corpos delas!”

Olha, nunca vi tanta convicção de pensamento em relação a um ponto de vista. E eu só posso dizer uma coisa, concordo, concordo e concordo.

Todos temos o direito de pensar do jeito que quisermos, de agir da forma que achamos correta e fazer o que quiser de nossas benditas vidas. Mas o mais engraçado disso tudo foi o fato da dita “única mulher” presente conosco se indignar com uma opinião ao ponto de querer suprimi-la em detrimento da sua! E os direitos que ela tanto defendia?

Infelizmente é assim que as coisas são hoje. Temos que nos policiar constantemente porque se opinarmos e não acharmos que algo nos agrada, podemos estar sendo preconceituosos, machistas, cretinos, racistas, etc, etc e mais 2000 pares de etc. Isso chega a ser ridículo, brigamos tanto pelos nossos direitos de livre pensamento que temos que nos auto-sensurar, pois, se nos expressarmos de forma que desagrade alguém, essa pessoa pode simplesmente ter um colapso nervoso ao ponto de mandar você enfiar sua opinião em diversos orifícios. E mais uma vez eu digo, isso é ridículo. É tão ridículo quanto a homofobia, tão ridículo quanto o racismo, tão ridículo quanto se calar.

Aos poucos estamos entrando num círculo onde teremos que um dia fazer silêncio e nos resguardar em nosso mundo solitário, num bate-papo calado com nós mesmos. Ridículo? Claro que é! Mas o que fazer se quando abrimos a boca para expressar nossas idéias um par de pessoas concorda e outro par discorda; e justamente esses que discordam querem que baixemos nossas cabeças para as opiniões contrárias deles?

Parece que aos poucos estamos perdendo o poder de argumentação e de defender até o fim o direito do outro expressar sua opinião contrária a nossa.


"A homofobia é um termo utilizado para identificar o ódio, a aversão ou a discriminação de uma pessoa contra homossexuais e, consequentemente, contra a homossexualidade, e que pode incluir formas sutis, silenciosas e insidiosas de preconceito e discriminação contra homossexuais."


"Preconceito é um juízo preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude discriminatória que se baseia nos conhecimentos surgidos em determinado momento como se revelassem verdades sobre pessoas ou lugares determinados. Costuma indicar desconhecimento pejorativo de alguém ao que lhe é diferente.
É impossível encontrar alguém que não tenha preconceito, já que internalizamos sem perceber muito da nossa herança cultural geralmente carregada de formas sutis de recursos diferentes (pre-conceito preconceito) significa conceito formado antecipadamente, sem adequado conhecimento dos fatos."

quarta-feira, 31 de março de 2010

Quem "título" somos?

É necessário dizer antes de continuar escrevendo que, os eventos que serão aqui citados terão os nomes verdadeiros dos indivíduos participantes ocultados, com exceção do meu, é claro.

Estava eu em mais um dia comum da minha querida vida quando em um determinado lugar onde freqüento diariamente a pessoa responsável pela administração do local veio me narrar um ocorrido, onde um funcionário, acidentalmente, quase machuca uma pessoa. Certo, episódio narrado, tudo nos conformes, de volta as atividades. Isso, se não fosse a observação feita pela pessoa em seguida a sua explanação do ocorrido. "Fulado de tal quase machucou fulana que tem uma profissão importante e é irmã de fulano que ocupa um importante cargo público!" Acho que vocês entenderam a frase né? Eu como não deixo passar em branco esse tipo de coisa, disse na lata: “É, mas independente dessa fulana ser irmã de quem quer que seja, seria tão grave o acidente dela quanto se tivesse sido com um gari ou com presidente da república”.

Isso me levou a refletir que tipo de gente nos tornamos com o passar do tempo. Nós brasileiros estamos acostumados a sermos “títulos” e “parentescos”, e não sermos nós mesmos. Deixamos de ser nossa personalidade, nosso eu, e passamos a ser nossos empregos, cargos e nosso grau de parentesco. Ridículo! E não adianta dizermos o contrário porque em algum momento de nossas vidas utilizamos alguma dessas duas coisas (títulos e parentesco) para conseguirmos algo, para pressionar alguém ou simplesmente para contar vantagem. É o bom e velho espírito brasileiro! Ou será que alguém nunca viu um sujeito bem vestido ou um funcionário de alto cargo ser melhor atendido em algum lugar enquanto um velho, um oficce boy ou um cidadão mal trajado eram simplesmente deixados de lado? Ou quem sabe nós mesmos já cometemos esse erro um dia. Tratamos melhor determinada pessoa só porque ela ostentava algo que para a sociedade é de grande importância ou valor.

Isso nos ultraja como seres humanos, como cidadãos. Nos deixamos levar pelas malditas aparências e pelo poder que as pessoas possuem, e aí, nos deixamos ser oprimidos e nos tornamos meros capachos humanos. Afinal, só é oprimido quem se deixa oprimir, só se torna menos digno quem não briga por sua dignidade.
Me pergunto porque não mudamos nossa atitude babaca. E a resposta para isso é simples: ser brasileiro é sempre dar um jeitinho, é sempre depender de um favor de alguém mais poderoso, é sempre abaixar a cabeça pra alguém que dizem ser superior a você. E para isso tudo eu só digo uma coisa: que se dane! Não sou um título, não sou um cargo, não sou meu parentesco! Se alguém quiser saber quem eu sou, muito prazer, sou Jackson Nascimento Oliveira. Me orgulho de ser eu mesmo e não precisar ostentar títulos para que as pessoas lembrem quem eu sou. Se querem lembrar de mim, lembrem pelo meu caráter, minha moral e minha atitude enquanto ser humano.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Nardonismo televisivo... E lá se vai mais um capítulo da imprensa nacional.



Atendendo ao conselho e pedido de meu velho amigo Pé, vamos falar sobre o acontecimento do momento: o julgamento do casal Nardoni. Pra quem não sabe ( e acho isso quase impossível de acontecer), o casal Nardoni é acusado pelo assassinato da menina Isabela, filha de Alexandre Nardoni. Segundo eu ando vendo na TV, parece que o dito casal já está pra lá de condenado, mesmo com a defesa ainda insistindo em dizer o contrário.


Mas a coisa não é essa. Fico me perguntando o que aquele monte de gente tá fazendo fora do fórum onde rola o julgamento. Segundo eles, estão alí pedindo justiça e tale coisa. Mas o que se percebe é que ali acabou se juntando uma multidão de desocupados! Pensem comigo, gente responsável, que tem família pra sustentar, com certeza não vai ficar de frente de um fórum, debaixo de um sol de 35º, carregando cartazes de clemência por justiça. Esses são os menos piores! Tem aqueles que admitidamente estão ali para aparecer. Assistindo um telejornal paulista, vi que o repórter abordou um sujeito que eu havia reparado estar lá desde quando começou o cir... digo, o julgamento. O cidadão é barbudo, usa um macacão vermelho e uma boina (?) com as cores da bandeira da Jamaica. O cara virou na cara de pau e disse que estava ali porque ele havia criado há muitos anos aquele personagem e tava ali pra divulgar na televisão o tal.

Me pergunto novamente: o que uma misera dessas tem na cabeça???

Infelizmente, devido ao modo como enxergamos a justiça brasileira, acabamos por encarar as coisas assim, como oportunidades para aparecer e nada mais. Esquecemos que uma vida foi tirada e que os possíveis culpados estão prestes a serem punidos. Mas não, simplesmente vemos nisso uma oportunidade de aparecer.

Como se não bastasse, a TV ainda dá margem ao circo. No Brasil interio crianças são assassinadas o tempo todo e nada da imprenssa fazer tanto alvoroço. Recordo-me que quando a menina Isabela foi assassinada, logo em seguida outro crime tão passível de culpa quanto, porém mais bizarro aconteceu. O pai e a madrasta de 2 irmãos esfaquearam, esquartejaram os corpos com uma foice e tenatram em seguida, numa atitude tresloucada, colocara fogo nos corpos no quintal onde muitas vezes as crianças brincaram. A imprensa logo cobriu o caso, os assassinos foram presos de imediato e confessaram o crime. Fim de papo, voltaram ao caso Isabela. Porque? Os Nardoni eram bem de vida, bonitos, jovens, tudo que é preciso pra aparecer na TV. Os pais dos garotos esquartejados eram de meia idade, já surrados pela labuta.
Sei lá, às vezes tudo parece tão inverso, tão bagunçado, qua até pra mostrar um assassino na TV é melhor que esse seja bonitão nos padrões novelescos.

E o assassino do catunista Glauco? Parece que de uma hora pra outra a mídia esqueceu dele. Então ficamos aqui esperando qual será o próximo assunto de "comoção nacional".

Até mesmo os assassinos só tem 15 minutos de fama...

terça-feira, 23 de março de 2010

Filosofia


Terça, dia de chuva aqui na cidade. É raro, mas realmenmte tá chovendo. (rs)

Enfim, lemebrei agora de meus pensamentos da noite passada. E que noite, diga-se de passagem. Passei a legítima "noite de rei", ou seja, sentado no trono. Escatologia à parte, quando me torno "rei" aproveito dos prazeres do momento para pensar, é algo que vai saindo naturalmente, se é que vocês me entendem. Pensamentos diversos vem e vão sem nenhuma sincronia. E nessas idas e vindas pensantes que eu comecei a raciocinar sobre algumas frases que leio nos orkuts e blogs das pessoas. Segundo eles, são frases atribuídas a músicos, artistas, falecidos, entidades sobrenaturais, etc. Mas fico cá pensando com o velcro da minha bermuda: porque diabos o infeliz para pra fazer um raciocínio desses??? É cada coisa que fico pasmo! Então, sem mais delongas, lá vão algumas pérolas que andei lendo e salvando aqui para análises futuras. O dia chegou enfim pessoal!


"A maior covardia de um homem é despertar o amor de uma mulher sem ter a intenção de amá-la." (Bob Marley)

Essa frase é foda. Agora me diz quem é o infeliz que tem o poder de já adivinhar que vai despertar amor em uma pessoa??

"Não ligo que me olhem da cabeça aos pés, porque nunca farão minha cabeça e nunca chegarão aos meus pés." (Bob Marley)

Nooossaaaaaa!! Soberba até dizer chega!!!!

"Queria ser um baseado para nascer em seus dedos, morrer em seus lábios, e fazer sua cabeça." (Bob Marley)

É, morrer nos lábios e queimado!!! Depois o que sobrou vai pro lixo. hehehehe

"A amizade é um amor que nunca morre." (Mario Quintana)

Deixa seu amigo pegar sua mulé e vc vai ver se não morre. hehehehe

"Vós, que sofreis, porque amais, amai ainda mais. Morrer de amor é viver dele." (Victor Hugo)

Credoooo!!!! Além de tudo o cara é sadomasoquista!

"Quem diz que não pode ser feito nunca deve interromper aquele que está fazendo."

Isso, deixa o pobre coitado se afundar na própria ignorância.

E agora a melhor de todas! A frase master!!!

"Para se beber vinho em um copo cheio de água é necessário primeiro jogar a água fora, depois colocar o vinho no copo."

Nooooooossssaaaaaaaa!!!! Que dedução! Que perspicácia! Que eloquência!!

E ficamos por aqui hoje pessoal!

Filosofem também! Faz bem pro ego e dá pano pra manga pra gente!!!

quarta-feira, 17 de março de 2010

Cinco coisas que você não pode fazer quando termina um relacionamento



Para todos que estão imaginando que eu sou um mal amado que não pega ninguém, ou que eu sou um pegador foda, se liguem, esse que vos escreve tem namorada e é muito feliz em seu relacionamento!

Mas afinal, quem nunca terminou um relacionamento? Mesmo que fosse de 1 semana ou 1 dia? (Benditos tempos modernos!) Terminar relacionamentos é tão natural quanto começar, faz parte da vida e do comportamento humano. Porém, terminar nunca é tão fácil quanto agente pensa. Não pelo fato de ir até a outra pessoa e colocara aquele velho ponto final já sabendo que alguém vai sair de cara amarrada ou amaldiçoando o infeliz até a 15ª geração. O pior são as atitudes que tomamos logo depois que terminamos. A lista de coisas estúpidas que fazemos é bem extensa, mas, eu selecionei as 5 mais desgraçadas, que ninguém, e eu digo ninguém mesmo, deve fazer ao terminar. Que me perdoem os mais puritanos... Mas lá vai:

1 – Nunca começar um relacionamento logo após terminar outro – Esse é um erro clássico que as pessoas cometem, mal esperam a poeira abaixar e já fazem compromisso com outra pessoa. Fazer isso é mais ou menos como um detento que escava um túnel para fugir de uma penitenciária e sai em outra. Sacaram?

2- Nunca peça sexo ou beijo de despedida – Isso é uma das grandes sacanagens que não devem ser feitas. E o pior é que tem muita gente sacana que faz, além de ta ali acabando com o relacionamento a pessoa ainda parece querer oferecer uma leve esperança de que ainda pode haver algo futuro entre os dois. Isso na melhor das hipóteses. Pessoas mais sensíveis podem achar que estão sendo tratadas como um carro emprestado que o cara pede pra dar só mais uma voltinha antes de devolver pro dono. Mulheres tendem a ficar bem mais injuriadas quando são vítimas dessa atitude.

3- Não faça sexo casual com o ex ou a ex – Tá, isso pode até parecer interessante no princípio, mas depois vira um mar de merda. Sério. Isso só acarreta em problemas. A pessoa que foi dispensada quando se pré-dispõe a transar com quem a deixou normalmente o faz por 2 motivos: carência ou vingança. E garanto a vocês, nenhum dos 2 motivos é agradável. Se a pessoa faz por carência, você terá que lidar com uma pessoa que não vai sair de seu pé tão cedo, afinal, você acabou de dar esperanças pra alguém que já tava na bosta. E quem ta na bosta quer sempre ser resgatado dela, ainda mais pelo amor perdido que retorna. Se a pessoa faz por vingança, é pior ainda. Pelo menos pra quem terminou o namoro. A pessoa que se presta a transar pra se vingar, normalmente vai fazer isso pra dar um golpe no amor próprio e na virilidade da outra pessoa. O golpe pode ser físico, mas na maioria das vezes é psicológico. A vingança de uma ex que tem sangue frio o suficiente pra transar com o cara que a deixou sempre vai ser coisa do capeta. Isso vai de dizer pras amigas que o cara não dá mais conta até a dizer para o infeliz que ela não ta sentindo nada durante a transa! Por isso, nada de sexo com ex!

4- Nunca fique com amigos ou amigas do ex ou da ex – Quando fazemos isso podemos estar sendo vítimas da vingança citada no item 3. Vejam bem, amigos normalmente compartilham a dor da pessoa que foi abandonada, aí pra levantar o moral da pessoa eles se colocam em prontidão pra ajudara criatura no que precisar. Aí o que acontece? Você se lasca todo! Resolve pegar uma amiga da ex, ela vai extrai de você várias informações que a ex quer saber. E eu garanto amigo, tudo será usado contra você! Além disso, ficar com amigos do ex ou da ex pode fazer a fúria da pessoa abandonada aumentar. Afinal, você acabou de violar o território da pessoa abandonada.
5- Não tente manter o relacionamento de amizade com a família do ex ou da ex – Pode parecer babaquice dizer isso, mas é a mais pura verdade. Quando você tenta manter a mesma amizade com a família da ex nunca as coisas serão as mesmas. E isso dá margem pra pessoa ainda ter esperança de algo. Fora isso ainda tem aquela velha encheção de saco de todo mundo se metendo em sua vida perguntando “porque vocês terminaram?” ou “porque vocês não voltam?”. Ainda tem aquela “vocês formavam um casal tão lindo!”. Parece idiotice de minha parte, então deixa a avó da ex falar uma dessas frases na frente de alguém que você está tentando dar uns pegas. Hehehehehe

Espero que essa lista seja de utilidade pública e que os pegadores de plantão não metam os pés pelas mãos!

Até depois crianças!!

terça-feira, 16 de março de 2010

Um barzinho, um violão e um pé bem dado no saco!


Barzinho: o lugar é o mesmo em praticamente todo canto do mundo. Bebida, petiscos, música, etc. Pra outros esse lugar vai além do conceito básico, se torna escritório, igreja, motel, ringue de vale-tudo entre outros infindáveis lugares. Isso pod etaé ser bom, mas tá acabando com a clássica imagem do boteco! Um lugar onde todo mundo podia ir beber, peidar, falar putaria, cobiçar a mulher do próximo, chingar o dono do bar de corno, ouvir música brega e cair no chão quase em coma alcóolico. Mas uma coisa é certa: todo barzinho tem música, quase sempre ao vivo. A depender do estilo do lugar vai rolar pagode, samba ou o que mais rola em barzinho de capital ou interior, MPB. Nada contra esses estilos musicais, muito pelo contrário sou muito a favor. Mas ultimamente tenho reparado que quando ouço MPB em barzinho é sempre o mesmo repertório. Parece que os músicos estão presos a uma zona de ressonância onde todos pensam de forma idêntica! Começa com “Se” de Djavan, aí passa pra mais uma de Djavan também. Em seguida vem “Você é linda” de Caetano Veloso. E não acaba por aí. A saturação das canções continua pelo resto da noite, repetindo sempre aquilo que foi tocado na outra semana e que será tocado na próxima. Como se não bastasse, lá vem os “caroneiros”, aqueles que só tocam o que ta na moda. Começa com o pseudo-sertanejo moderno, que ta mais pra SERTANOJO. Nessas horas Tião Carreiro deve se revirar na cova. E não posso deixar de falar das “canjas”. O que é isso? Vocês se perguntam. A canja nada mais é que a participação de um músico qualquer que está de passagem ali no bar. Aí o artista que está se apresentando na noite tem a idéia desgraçada de convidar o infeliz pra fazer uma ou duas músicas com ele, isso na melhor das hipóteses. Na pior das hipóteses o miserável chama um cara qualquer que diz ser tocador e coloca o sujeito pra tocar enquanto ele descansa. O cara pega o violão e só sai de lá porque nem o dono do bar agüenta mais ouvir o FDP tocar.

O que eu mais fico puto são com as releituras! Nossa! Aí é foda viu! O cara pega uma música que já é boa e tenta modificar a melodia, ou pega uma música lenta e faz ela rápida ao ponto de ninguém entender nada do que o cara ta falando, ou ele pega uma música agitada e faz uma versão tão lenta que dá sono até nos cachorros de rua que ficam rodeando as mesas dos bares na torcida que algum humano deixe cair um petisco no chão. Por tudo que é sagrado senhores músicos, NÃO FAÇAM RELEITURAS DE MÚSICAS QUE JÁ SÃO BOAS!! É forçar demais a nossa barra.

O que peço encarecidamente aos nossos queridos amigos músicos é que simplesmente toquem, mas variar de vez em quando não vai matar ninguém. Talvez eles toquem a mesma coisa porque os freqüentadores do barzinho gostam só daquilo e as cabeças das criaturas não comportam nada de novo ou diferente dos velhos repertórios maçantes. Mas eu afirmo com toda certeza, tem gente que ainda pensa e presta atenção em outras coisas que não sejam só os copos que vão se esvaziando ou as bundas das meninas que estão no bar. Tem gente que vai lá e ouve as músicas que estão sendo tocadas! Sério! Pode até parecer mentira, mas é a mais pura verdade. Tem gente que ainda quer ouvir boa música, e são essas pessoas que vão sempre freqüentar o bar e valorizar o trabalho do músico, isso é certeza!

Nem sempre o que se repete se repete porque está agradando, às vezes se repete porque a criatividade e a atitude chegaram ao fim ou nunca existiram.
Depois disso tudo sabem o que eu penso? Que saudade que eu sinto dos bons e velhos botecos!

Foto da esquerda: Bar do Moe dos Simpsons, um boteco clássico! Foto da direita: a dona de barzinho dos sonhos de todo botequeiro!

segunda-feira, 15 de março de 2010

Afinal, de quem é o Céu?



Todos podem estar pensando que eu vou falar de cristãos e meter o pau nas igrejas. Falar de pedofilia e descer o sarrafo nos padres que foram acusados de pedofilia recentemente e acobertados pelo Vaticano. Mas digo que quem está pensando assim pode ir tirando o jegue da chuva. O buraco vai ser bem mais embaixo! Eu quero falar sobre os cristãos, ou melhor, aqueles que andam por aí batendo palmas e clamando por Deus 24 em sua vida ao mesmo tempo que promovem um linchamento verbal de qualquer outro culto.

Partamos do princípio. Exatamente na sexta-feira (12/03/10) houve um temporal em minha cidade. E nossa! Que temporal! Queda de mais de 30 árvores, granizo, chuva forte, e o mais alarmante: queda de energia! Nossa! Perder um carro devido a queda de uma árvore agente aceita, agora ficar sem energia é algo que apavora! Bom, dessa maneira alguns pontos da cidade ficaram sem energia, e qual foi minha surpresa ao chegar à minha academia de jiu-jitsu e descobrir que a rua toda estava sem luz. Beleza. Sem energia, sem treino. Então, aproveitando o ensejo, eu e mais alguns elementos ficamos jogando conversa fora em frente a academia. Porém, como nada é perfeito, ao lado da minha academia de jiu-jitsu funciona a de musculação, que pertence também ao meu professor de jiu-jitsu. E aí a zorra começou. Papo vai, papo vem, alguns seres da outra academia se juntaram a nós no bate-papo, e a prosa rendia cada vez mais, sempre voltando ao acontecimento bizarro de uma tempestade em pleno Alto Sertão Baiano. Cada um com sua teoria, a conversa rendia de forma agradável. Aí, um jovem rapaz que se diz muito crente afirmou com convicção que aquela chuva era um sinal de Deus, que era uma forma de mostrar ao povo daqui que ainda havia esperanças de chuva para nossa tão desacreditada região. Ótimo, mais uma teoria pra se discutir. Bom, pelo menos assim deveria ser. Como uma coisa sempre chama outra, eu, inocentemente comecei a ouvior em meu celular uma música de Rita Ribeiro. Pra quem não conhece, Rita Ribeiro faz músicas com cantos de candomblé e umbanda. Rapaz, aquilo foi o estopim para começar mais uma discussão estúpida sobre religião e religiosidade. Algumas das barbaridades que eu ouvi e que muitos de nós já devem estar cansados de ouvir: "Esse negócio de Orixá é tudo coisa do capeta!", "O Satanás tá envolvido no meio disso, ele usa esse disfarce pra corromper as pessoas.", "Se macumba fosse boa não se chamava MÁcumba, se chamava BOAcumba!"

É amigos, a lista de besteiras que foram pronunciadas foi grande... Bom, o fim da discussão se deu com uma fuga de canto do mais fervoroso protestante antes de eu começar a falar sobre as religiões afro surgidas no Brasil. Mas enfim, eu me pergunto: o que esses caras tem na cabeça?? Não vou generalizar porque sabemos que gente ruim existe em todo e qualquer lugar, mas chegar ao ponto de abominar nossa própria cultura em detrimento de outra, é FODA!

Por um acaso me respondam caros leitores, é justo que tratemos qualquer outra cultura com inferioridade enquanto supervalorizamos a nossa? É justo atribuir juízo de valor negativo a coisas que nem sequer conhecemos?

Daqui a pouco esses cidadãos vão afirmar que os negros vieram pras Américas porque quiseram. Porque aí dessa forma eles poderiam espalhar a corrupção de satanás no Novo Mundo! Não duvido nada.

O mais engraçado é a total falta de senso crítico desses elementos em afirmar que o que não foi feito por Deus, foi feito pelo Diabo. E o respeito? E o direito de cada um cultuar o deus que lhe cair melhor, na hora que quiser e quando quiser? Parece que na cabecinha dessas criaturas, todo e qualquer direito alheio deixa de existir à partir do momento que você não pensa como eles. Isso é triste porque vemos que indo para onde estamos, o fim do homem está mais próximo do que imaginamos. É verdade pessoal! O fim do homem! Sabemos que conflitos religiosos existem desde que um homem achou que um deus fez uma coisa e outro homem achou que outro deus tinha feito a mesma coisa (quanta redundância!). Só que isso pessoal, é justamente o que eu disse: ANTIGO. Em plena Era da Informação descobrimos o poder milenar das religiões e dos cultos divinos. O homem, ao acreditar em determinada divindade, se coloca no direito e dever de excluir como coisa boa qualquer outra forma de cultuar o divino. Isso começa como crítica, depois como raiva, ódio, intolerância, violência e, por fim, morte (O Oriente Médio que o diga...). Por isso afirmo que o fim do homem está mais próximo do que pensamos. Pensem aí, quanto tempo será que falta para algum pseudo-cristão matar um praticante de alguma religião afro-brasileira?

Parece absurdo? Não creio.

sábado, 13 de março de 2010

Das cavernas ao auto-falante de 18





E cá estamos nós de novo. Bom, as pessoas que por um acaso estiverem lendo estas palavras e tiverem o mínimo de curiosidade de olhar meu perfil, descobrirão que eu sou de uma pequena cidade do interior baiano chamada Guanambi. Aqui é o meu laboratório e meu campo para minhas pesquisas à cerca do comportamento humano, é onde eu tiro toda a inspiração para escrever aos caríssimos leitores. Eu como todo bom ex-acadêmico de história, dedico boa parte das minhas noites a sentar nos botecos da cidade. Entre uma caixa de cerveja e outra tenho tempo para observar as pessoas, as situações, as gost... as garotas e os SUJEITOS. E observando os SUIJEITOS comecei a pesquisar o comportamento sexual do ser humano ao longo da história. Antes de mais nada, vocês devem saber o que é um SUJEITO. O sujeito nada mais é que um homem (?), jovem, coroa ou velho, que dedica suas noites a rodar em seus carros com um som extremamente alto badalando pela "night".
Então, voltando ao comportamento sexual humano, descobri em pesquisas acadêmicas (entenda-se Google) que os antigos ancestrais do homo-sapiens copulavam exclusivamente por trás, ou seja, para os leigos, ele transava na famigerada posição de cachorrinho. Compreendem? Dessa forma, o homem tinha hábitos que se assemelhavam ao de qualquer animal com capacidade sexual suficientemente apurada para identificar um ser do mesmo sexo. Essa cópula traseira fazia com que as fêmeas tivessem os seios (peitos, tetas, melão, mamão, etc, etc) pouco desenvolvidos. Na verdade, o que era mais desenvolvido nas fêmeas eram as nádegas (essa nem precisa sinônimo! hehehehe). Sendo assim, os machos selecionavam como suas parceiras as fêmeas que tinham as maiores bundas (oh coisa linda!). Mas calma meus caros amigos com pensamentos sórdidos eróticos! Eles escolhiam as maiores bundas porque as fêmeas que possuíam os quadris mais largos eram as melhores parideiras, ou seja, ofereciam pouco risco de perder suas crias no parto. E assim foi até que um sabidão resolveu que o "papai e mamãe" poderia ser uma posição agradável também. E foi aí que a putaria começou... As benditas fêmeas começaram agora a desenvolver os seios. E quando eu digo desenvolver, eu falo do fato dos seios saírem do velho formato de "MEIO SAQUINHO" de leite para os mais variados e belos formatos frugais: pêra, melão, mamão, melancia, etc. O melhor disso era que GENTE AINDA SENTIA TESÃO POR GENTE...
Mas a história nos oferece muitas outras informações. E sabemos que a mente humana, primitiva tinha uma capacidade gigantesca de explorar por assim dizer, novos horizontes. E lá vai o ser humano tentar copular com seres do mesmo sexo. E fico eu pensando qual foi a decepção do primeiro casal gay da história ao saber que não podiam procriar. Mas tá, são apenas detalhes. O que interessa é que, GENTE AINDA SENTIA TESÃO POR GENTE...
E a coisa foi ficando bem interessante séculos depois. Em Roma a putaria corria solta nos palácios e nas casas do povo comum. Na Grécia o culto ao corpo erotizava os seres humanos em suas estátuas e adornos, na Índia surge o Kama Sutra! Rapaz, a coisa era boa demais!! E o melhor de tudo sabe o que é? GENTE AINDA SENTIA TESÃO POR GENTE!!
Mesmo com toda repressão sexual da Igreja no período Medieval, as pessoas não largaram a putaria. Na alcova das ladies e dos lords, o pau quebrava (sem trocadilhos. rs). Não tinha Inferno certo que barrasse as pessoas de fazerem aquilo que mais gostavam: a putaria! E não era sexo não! Era putaria mesmo! E mesmo quase condenando suas almas ao inferno GENTE AINDA SENTIA TESÃO POR GENTE.
Vamos agora dar um salto bem grande no tempo, se não vou ter que escrever demais.
Lá nos anos 60 as mulheres brigam pela igualdade e os jovens pela liberdade sexual. E que liberdade viu! Woodstock que o diga! Maconha, LSD, haxixe, tudo isso somado a tal liberdade sexual fez as pessoas experimentarem as mais diversas experiências sexuais. Foi literalmente um delírio sexual. Nos anos 70, mesmo com a ditadura (insisto que isso também não é um trocadilho) descendo o pau no povo Brasileiro, a pornô-chanchada fazia filmes a rodo! Esses mesmos filmes alimentaram nos anos 90 sonhos eróticos deste que vos escreve. Sem mais detalhes. E o bom que da década de 60 até o fim dos anos 90 GENTE AINDA SENTIA TESÃO POR GENTE.
Aí chegamos ao século 21. Aqui eu peço aos leitores 1 minuto de silêncio em respeito aos heróis que morreram lutando pela nobre causa de GENTE AINDA PODER TRANSAR COM GENTE! Aqui surge a figura dos Sujeitos, os caras que eu citei no começo do texto. Os sujeitos revolucionaram o conceito de sexo! Neste tenebroso século, os sujeitos introduzem uam prática sexual totalmente nova que para este singelo escritor é algo impraticável. Os caras saem rodando com seus poderosos carros pela cidade com um som extremamente alto e sem nenhuma mulher ou amante do mesmo sexo com eles! Quando levam algum passageiro nos seus carros, são apenas adeptos da mesma prática sexual bizarra. Isso é algo supreendente: a satisfação sexual é obtida apenas rodando em carros com som alto! Bizarro demais! Quase incompreensível para quem ainda SENTE TESÃO POR GENTE!

E isso meus caros, é mais um sintoma do século 21. Será?

sexta-feira, 12 de março de 2010

O ócio nos liberta! Bloggear é viver!



"Blogs são falatórios compulsivos de pessoas desocupadas?" Assim eu me perguntei quando quis criar este pequeno espaço para gastar meu precioso tempo e tentar corromper mais pessoas com idéias que para muitos podem parecer estranhas, mas que para outros são a verdade libertadora (sem modéstia alguma, é claro). Afinal, apertar a mente das pessoas não é fácil. Devemos ser sutis e começar falando de coisas superficiais como a maioria das pessoas gostam. Opa! Calma! Acabei de cometer um grande erro para um bloggeiro: generalizei uma situação! Jamais devemos generalizar nada! Se o fizermos não conseguiremos a atenção dos humanos que queremos transformar em criaturas estranhas como nós. Sendo assim, bloggear tem que ser algo sutil como uma pluma ou uma música do NxZero... Enfim, devemos como o bom mineiro que eu não sou, comer pelas beiradas....

Bloggear é algo que transcende os padrões do ócio. É algo que nos une com o grande ser universal chamado Senso Comum. Sim, Senso Comum. Nos nossos dias (ATENÇÃO vestibulandos, nunca comecem um texto com essa frase! hehehehe), o senso comum nos impele a adentrar cada vez mais neste bixo (bixo tem que ser com X mesmo, se não não é bloggeiro) escroto chamado Internet.


Então caros leitores, não vou me ater a escrever mais sobre a nobre a arte de ser um bloggeiro, pois afinal não o sou ainda. Adentro hoje neste fantástico mundo e escreverei para vocês sobre pensamentos a cerca de tudo. E quando digo tudo, é tudo mesmo! De uma ameba ao ímpeto sexual moderno de assistir ao BBB, da Criação do Universo ao Cinema em Casa, de Chapolim Colorado ao Presidente Lula.
E assim seremos todos felizes!!